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Apresentação

Este blog tem o objetivo de registrar, desde o início, os procedimentos de encadernação com capa dura caseira que serão aplicados a toda a minha coleção de revistas em quadrinhos cuja publicação original tem capa em papel.

A encadernação, a princípio, vai abarcar apenas as revistas em formato americano, pois os estudos até o momento não possibilitam viabilizar bons resultados nas revistas em formatinho e em formato "Mythos" (um intermediário entre o formatinho clássico e o formato americano), que, portanto, serão encapadas com capas cartonadas e não com papelão como as revistas em formato americano. Além disso, a capa cartonada, nesses casos, será apenas um "invólucro" que vai agregar as revistinhas, e não necessariamente encaderná-las como vai acontecer com as maiores.

Pelo menos, inicialmente, a ideia é essa.

Um ponto importante é que pretendo encadernar as sagas e minisséries que nas publicações originais foram impressas em 3 ou mais volumes, seja nos formatos maiores, seja no formatinho.

Como tudo começou

Minha coleção de quadrinhos começou em 1994 quando comprei em uma banca de jornal, com dinheiro das aulas de tênis que eu tinha começado a ministrar ainda como ajudante de professor (vulgo "rebatedor"), minha primeira revista de super-heróis, a Capitão América #182 da Editora Abril:

Isso tudo desconsidera, obviamente, as revistas da Turma da Mônica, Turma da Luluzinha e da Disney que meus pais me compravam quando eu era criança.

Pois então, sem entender nada de HQs, nem de cronologia, nem de continuidade... e nem mesmo de editoras (sequer sabia a diferença entre Marvel e DC), eu parei na banca e comprei aquele "gibi" porque era do bandeiroso, um personagem que, quando criança, eu tinha lido em uma revista que encontrei no apartamento do meu tio Carlos em São Paulo, em uma das visitas anuais que fazíamos a ele.

Pela memória afetiva ligada a aquele momento, até então a segunda de apenas duas leituras de super-heróis de minha vida (a outra foi uma história Defensores x Vingadores em duas revistas que um amigo me emprestou anos antes), não pensei duas vezes e levei para casa aquela revista do Capitão.

A despeito de todos os problemas editoriais inerentes às revistas mensais de heróis (ausência de explicação sobre a cronologia; histórias que não terminam - era preciso esperar mais um mês para ver a continuação... - personagens desconhecidos por quem não era assíduo; etc), ainda assim aquela primeira parte de uma história basicona e clichê me fisgou.

E a partir dalí, eu nunca mais parei...

Daquele dia em diante comprei mais e mais quadrinhos de heróis. Inclusive apelei à DINAP (a antiga distribuidora das publicações da Abril) para conseguir edições antigas já retiradas das bancas, mas que eu queria ler, depois de pesquisar a respeito de sua relevância para os universos Marvel e DC (por meio desse artifício, consegui A Morte e o Retorno do Super-Homem, várias Superaventuras Marvel e diversas edições importantes da Liga da Justiça, por exemplo).

Os sebos, durante minha curta moradia em São Paulo, foram outra fonte inestimável de garimpo por edições importantes historicamente (por exemplo, achei uma X-Men: Deus Ama, o Homem Mata e uma Capitão América #100 da Abril) ou edições que faltavam para completar minhas leituras.

Nunca fui colecionador... sempre comprei apenas o que eu queria ler e o que eu gostava.

Agora é a hora de por todas essas revistas na prateleira da estante, com capa dura e muito orgulho.

...

Sim, existe uma polêmica sobre o costume de se encadernar revistas que foram publicadas separadas e com capa em papel...